Antes de falarmos sobre hipotireoidismo, você sabe dizer o que é a tireoide?
Por ser uma glândula determinante para esse problema, vale entender o que ela significa para a manutenção da nossa qualidade de vida. Afinal, a tireoide tem participação ativa no funcionamento harmônico do corpo a partir dos hormônios que ela libera — o T4 (tiroxina) e o T3 (triiodotironina).
Os hormônios tireoidianos são responsáveis por estimular o metabolismo, assegurando o funcionamento de processos bioquímicos em nosso organismo.
E o hipotireoidismo se caracteriza pela baixa ou, mais raramente, nenhuma produção desses hormônios. Para entender o que isso acarreta na vida das pessoas, siga com a leitura deste post!
Hipotireoidismo: o que é?
Hipotireoidismo é uma situação que ocorre quando a tireoide produz hormônios em menor quantidade. O problema pode estar na própria tireoide ou na produção do TSH, que é um hormônio produzido na hipófise e que tem a função de estimular a tireoide.
No geral, esse problema de saúde acomete mais mulheres, mas pode acontecer com qualquer pessoa, independentemente de gênero ou idade.
Inclusive, recém-nascidos podem desenvolver o hipotireoidismo —conhecido como congênito. O tempo de resposta, nesses casos, deve ser imediato. E, geralmente, o problema é identificado no Teste do Pezinho.
Hipotireoidismo: quais são as causas?
Na população adulta, o hipotireoidismo pode ocorrer por diferentes motivos. Abaixo, vamos apresentar os principais deles:
- Tireoidite de Hashimoto (doença autoimune que leva à destruição da tireoide);
- falta (ou excesso) de iodo na dieta cotidiana;
- após cirurgia de retirada total ou parcial da tireoide;
- radiação na região cervical;
- após cirurgia na glândula hipófise.
Conhecer as causas do hipotireoidismo é fundamental para identificar o problema o quanto antes. E, assim, é possível conseguir o tratamento adequado com agilidade e precisão.
Quais são os sintomas?
Para ir a fundo na suspeita de hipotireoidismo, você pode avaliar quais são os principais sintomas da doença, como:
- alterações do colesterol no sangue;
- fadiga constante e excessiva;
- alterações do sono, principalmente com sonolência aumentada;
- menstruação irregular;
- alterações do humor, com tendência a humor deprimido;
- falhas de memória;
- dores musculares;
- queda de cabelo;
- unhas fracas e quebradiças;
- ganho de peso;
- intestino preso;
- pele seca.
Nem todos os sintomas se revelam de uma vez, mas é importante compreendê-los em sua totalidade. Dessa maneira, você pode contabilizar esses sinais e levar suas preocupações para a consulta médica com um especialista.
Veja também: quais exames são realizados em um check-up médico.
Existem complicações associadas ao hipotireoidismo?
Sem o diagnóstico e o tratamento adequados, o hipotireoidismo tende a causar desconfortos escaláveis — tanto física quanto mentalmente.
Além disso, os níveis de colesterol alterados podem trazer riscos associados. Um deles — bastante grave, inclusive — é o risco de desenvolver problemas cardiovasculares.
Como proceder diante de uma suspeita de hipotireoidismo?
O diagnóstico deve ser feito por meio de uma consulta com o endocrinologista. Para isso, ele solicita exames que mensuram a dosagem dos hormônios, como o TSH, produzido pela hipófise, e os hormônios tireoideanos.
Se os níveis estiverem abaixo do parâmetro considerado ideal, a causa deve ser investigada e o tratamento específico para cada paciente deve ser avaliado o quanto antes possível.
Até por isso, o tratamento realizado por especialistas é fundamental para a recuperação da sua saúde e da qualidade de vida gradualmente. O primeiro passo que você deve seguir é a busca por mais conhecimento.
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